quarta-feira, 30 de maio de 2012

Aluísio aponta falhas do governo J.B. Pessine

O vice-prefeito rebateu as declarações do prefeito e denunciou suas falhas
Na manhã de terça-feira, 29, o vice-prefeito de Caratinga, Aluísio Motta Palhares (PSD) concedeu uma entrevista coletiva à imprensa local, rebatendo o pronunciamento do prefeito João Bosco, quando de seu retorno ao cargo, após afastamento determinado pelo TJ-MG, justificando suas ações, enquanto exerceu o cargo de prefeito interinamente, e apresentou diversas irregularidades cometidas pelo atual governo, como pagamentos indevidos, ilegalidades em licitações, perda de recursos no setor de Saúde, irregularidades na compra de merenda e gasto excessivo em combustível, entre outras falhas cometidas.
 
Saúde
O vice-presidente do Colegiado dos Secretários Municipais de Saúde de Minas Gerais, diretor do Colegiado Nacional de Secretários e secretário de Saúde da Prefeitura de Guanhães, Moacir Teixeira Rosa Soares, convidado por Aluísio Palhares, durante sua permanência no cargo de prefeito, para administrar o setor de Saúde do município, constatou que, por falhas técnicas, Caratinga deixou de receber em um ano o equivalente a R$ 4 milhões e 260 mil reais em recursos.
Além disso, declarou que o município não está incluído em vários programas da Secretaria de Estado da Saúde, como o Sistema Estadual de Transporte em Saúde (Sest), que são ônibus responsáveis pelo transporte dos pacientes, e o Centro Viva a vida, que visa a ajudar a saúde da mulher e da criança.

Moacir também afirmou que o projeto da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), elaborado pela equipe de João Bosco, é totalmente equivocado e gerará um custo mensal, caso seja realizado, em torno de R$ 400 mil.
Educação
Walber Gonçalves de Souza, que esteve à frente da Secretaria de Educação durante a permanência de Aluísio no cargo de prefeito, denunciou irregularidades na compra da merenda escolar, licitação na qual saiu vencedor o Supermercado Boa Opção, de Santa Rita de Minas. Neste caso, o produto comprado e pago é, geralmente, inferior ao entregue. Quando acontece a entrega do produto ele é de qualidade inferior ao licitado.
 
Ele apontou falhas, também, nas reformas de creches e escolas municipais. “Nem sempre o serviço previsto nas licitações é o executado, portanto sugiro uma maior fiscalização quanto à qualidade do serviço prestado”. Walber percebeu, ainda, que o governo João Bosco insiste em não passar aos Conselhos de Educação e do Fundeb as informações que deveriam ser fornecidas.
Outra denúncia feita por Walber diz respeito ao suspeito contrato entre a Prefeitura de Caratinga e a Cooperativa Minas Brasil (Cooperminas), responsável por contratar veículos para o Município.
Ele detectou diversos exageros em pagamentos a determinados veículos e a outros que sequer existem. “Posso falar de um ônibus pelo qual foi pago, no mês de maio, aproximadamente, R$ 10 mil”.
Ele constatou, ainda, gastos elevados no consumo de gasolina, com a existência de carros que gastam de 800 a 900 litros de combustível por mês. Se for observado que a Prefeitura não tem expediente aos sábados e domingos, estes veículos precisariam consumir algo em torno de 40 a 45 litros de combustível por dia, suficientes para rodar por cerca de 500 quilômetros em todos os dias do mês.
Todos os detalhes
Na edição de domingo, 03 de junho, o jornal A Semana estará apresentando todas as diversas irregularidades cometidas pelo governo João Bosco, denunciadas por Aluísio Palhares, em ampla matéria, com todos os detalhes e a resposta do vice-prefeito ao advogado Mauro Bomfim.


Fonte: asemanaagora.com.br e leobaiao.com

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