quinta-feira, 30 de julho de 2009

Médico e administrador são profissões mais bem pagas; veja ranking

Médicos e administradores estão no topo da lista de profissões mais bem pagas do país, de acordo com o estudo 'O Retorno da Educação no Mercado de Trabalho', divulgado hoje pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). Os médicos com mestrado ou doutorado estão no topo da lista de chance de ocupação, com 93% de probabilidade de estar empregado. Esta categoria tem uma remuneração salarial média de R$ 8.966. Em compensação, os médicos também lideram a lista do número de horas trabalhadas por semana, com uma jornada média de 52,02 horas.
Já os médicos com graduação tem um salário médio de R$ 6.705 e uma probabilidade de ocupação de 90%. No sentido oposto, os formados em teologia estão entre as piores colocações e em terceiro lugar na jornada de trabalho, com 49,03 horas semanais. Para saber a média salarial de sua profissão, já dividida por critérios de sexo, raça, idade e grau urbano, clique aqui. A FGV lembra, no entanto, que os salários do quadro são de 2000 e precisam ser multiplicados por 1,55 para se chegar aos valores atuais corrigidos pela inflação.
Relação educação/salário
Para a FGV, a pesquisa comprova a relação direta entre escolaridade e remuneração. 'A hierarquia educacional se reflete na hierarquia dos resultados observados no mercado de trabalho, ou seja, aquele que estudou mais recebe salários mais altos e tem maiores chances de conseguir trabalho', afirmou o coordenador do estudo, o economista Marcelo Neri. Ele destaca que a pesquisa pode ser instrumento tanto do desenho de políticas públicas como para auxiliar a escolha do cidadão na hora de prestar vestibular ou escolher um curso de pós-graduação de acordo com o retorno que cada profissão pode oferecer.
Veja abaixo os 40 primeiros da lista com os salários já atualizados:* Os salários incluem a renda de todos os trabalhos, ou seja, os dados incluem a renda de mais de um emprego de médicos ou advogados, por exemplo.
1- Medicina (mestrado ou doutorado) Salário médio: R$ 8.966,07
2- Administração (mestrado ou doutorado) Salário médio: R$ 8.012,10
3- Direito (mestrado ou doutorado) Salário médio: R$ 7.540,79
4- Ciências econômicas e contábeis (mestrado ou doutorado) Salário médio: R$ 7.085,24
5- Engenharia (mestrado ou doutorado) Salário médio: R$ 6.938,39
6- Medicina (graduação) Salário médio: R$ 6.705,82
7- Outros cursos de engenharia (graduação) Salário médio: R$ 6.141,05
8- Engenharia mecânica (graduação) Salário médio: R$ 5.576,49
9- Engenharia civil (graduação) Salário médio: R$ 5.476,85
10- Outros cursos de mestrado ou doutoradoSalário médio: R$ 5.439,32
11- Outros cursos de ciências exatas e tecnológicas, exclusive engenharia (mestrado ou doutorado) Salário médio: R$ 5.349,96
12- Geologia (graduação) Salário médio: R$ 5.285,77
13- Engenharia elétrica e eletrônica (graduação) Salário médio: R$5.231,07
14- MilitarSalário médio: R$ 5.039,14
15- Ciências agrárias (mestrado ou doutorado) Salário médio: R$ 5.028,37
16- Outros cursos de ciências biológicas e da saúde (mestrado ou doutorado) Salário médio: R$ 4.947,44
17- Engenharia química e industrial (graduação) Salário médio: R$ 4.844,92
18- Outros cursos de ciências humanas e sociais (mestrado ou doutorado) Salário médio: R$ 4.677,14
19- Direito (graduação) Salário médio: R$ 4.649,63
20- Ciências econômicas (graduação) Salário médio: R$ 4.644,67
21- Agronomia (graduação) Salário médio: R$ 4.356,56
22- Propaganda e marketing (graduação) Salário médio: R$ 4.199,05
23- Odontologia (graduação) Salário médio: R$ 4.075,63
24- Administração (graduação) Salário médio: R$ 4.006,61
25- Outros cursos de ciências exatas e tecnológicas, exclusive engenharia (graduação) Salário médio: R$ 3.949,86
26- Curso superior de mestrado ou doutorado (ainda não concluído) Salário médio: R$ 3.928,07
27- Letras e artes (mestrado ou doutorado) Salário médio: R$ 3.864,82
28- Estatística (graduação) Salário médio: R$ 3.846,21
29- Arquitetura e urbanismo (graduação) Salário médio: R$ 3.835,08
30- Medicina veterinária (graduação) Salário médio: R$ 3.758,94
31- Física (graduação) Salário médio: R$ 3.516,52
32- Química (graduação) Salário médio: R$ 3.516,52
33- Comunicação social (graduação) Salário médio: R$ 3.435,09
34- Formação de professores de disciplinas especiais (graduação) Salário médio: R$ 3.408,60
35- Farmácia (graduação) Salário médio: R$ 3.381,98
36- Ciências da computação (graduação) Salário médio: R$ 3.325,40
37- Outros de ciências agrárias (graduação) Salário médio: R$ 3.278,04
38- Pedagogia (mestrado ou doutorado) Salário médio: R$ 3.219,14
39- Ciências contábeis e atuariais (graduação) Salário médio: R$ 3.105,60
40- Outros de ciências humanas e sociais (graduação) Salário médio: R$ 3.099,10
Fonte: Folha Online


sábado, 25 de julho de 2009

Novo perfil de exportações fragiliza país

Folha de S.Paulo, em Brasília
A comemoração do governo federal pelo aumento do superávit comercial do país não é compartilhada pelos exportadores. Segundo a AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), neste ano o país venderá mais produtos básicos do que manufaturados ao exterior. Se a previsão se confirmar, será a primeira inversão na pauta de exportações desde 1978.
Produtos básicos são as commodities agrícolas, metálicas ou energéticas que não passaram por processo industrial --soja, minério de ferro e petróleo bruto, por exemplo.
A maior participação de básicos na pauta de exportações do Brasil pode trazer problemas. O país fica exposto às oscilações do mercado internacional das commodities, além de ser um desestímulo a investimentos das empresas industriais, que geram mais empregos.
"A pauta de exportações está péssima. É um problema crítico porque, ao exportar mais básicos, não temos o menor controle sobre preços e quantidades exportadas", disse o vice-presidente da AEB, José Augusto de Castro.
Neste ano, de janeiro a junho, as exportações de básicos representaram 42% do total exportado pelo país. No ano passado, respondiam por 35%.
As vendas de manufaturados seguem o movimento contrário. No primeiro semestre do ano passado, respondiam por 48% das vendas internacionais, mas neste ano caíram para 43%. O restante das vendas é de produtos semimanufaturados -commodities que passaram por algum processo de beneficiamento, como ferro, óleo de soja e açúcar.
No mês passado, as vendas de manufaturados mostraram recuperação de 10%. Mesmo assim, as vendas foram menores que as de produtos básicos. O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Welber Barral, nega "conformismo" com a piora na pauta de exportações do país. Mas ele argumenta que o aumento das vendas de commodities ao exterior está segurando a balança comercial. Não fosse por esses produtos, as exportações poderiam ser menores que as importações. "Também queremos exportar industrializados. Mas a demanda por manufaturados caiu no mundo todo", disse Barral.
Francisco Pessoa, economista da consultoria LCA, lembra que o aumento das vendas de commodities pode representar um grande risco para as contas externas no longo prazo, se os preços caírem. Ele pondera que, neste ano, o aumento da venda de básicos é consequência da crise e não representa uma tendência por enquanto. "Daqui a alguns anos, o Brasil vai exportar o petróleo do pré-sal. Aí sim as exportações de básicos vão aumentar", disse. A explicação para a mudança na pauta comercial brasileira é regional. Neste ano, com a crise, aumentaram as vendas para a China, que importa principalmente commodities do Brasil. Caíram as vendas para os dois principais compradores de produtos industrializados: Estados Unidos e América Latina. Castro avalia que antes da crise o governo foi descuidado com a pauta de exportações do Brasil. Ele cita que, em 2000, os manufaturados representavam 73% do total exportado para os norte-americanos. No ano passado, respondiam por 58% do total. Esse espaço foi ocupado pelo aumento na venda de commodities.
Vizinhos
Para a América Latina, a venda de manufaturados manteve a mesma proporção durante esta década. Do total exportado para a Argentina, por exemplo, responderam por 92% tanto em 2000 como em 2008. O problema é que as vendas de manufaturados para a América Latina já caíram 37% neste ano, embora os industrializados representem quase toda a pauta da exportação brasileira para a região (90%). Os embarques do Brasil para a América Latina caíram 38,1% neste ano. Além da crise, que reduziu a demanda de industrializados, o Brasil enfrenta a concorrência da China. Para Barral, o governo tem estratégia de aumentar a competitividade na América Latina para recuperar o espaço perdido nesses mercados.

São três as ações previstas: 1) tomar medidas que agilizem as exportações brasileiras, como a regulamentação do drawback unificado (que amplia o benefício pelo qual as empresas importam insumos de produtos que serão exportados, sem pagar impostos); 2) revisar acordos de livre comércio para garantir maior acesso aos mercados; e 3) nas reuniões bilaterais, tentar derrubar qualquer barreira comercial dos vizinhos. O ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, lidera uma missão comercial para a América Latina (Peru, Venezuela e Panamá) em agosto.
Fonte: Folha Online

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Exportação da indústria seguirá em queda no 2º semestre, aponta pesquisa

Folha Online
Nem mesmo a possibilidade de ocorrer uma retomada na economia mundial a partir do segundo semestre faz com que as perspectivas do setor industrial para suas exportações parem de cair, agravando ainda mais sua situação, segundo estudo realizado pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) obtido pela Folha Online. As empresas que responderam ao Indicador Fiesp de Perspectivas de Exportação do mês de julho apontam para uma exportação brasileira de produtos industrializados (manufaturados e semimanufaturados) de US$ 38,713 bilhões no segundo semestre, com recuo de 1,1% sobre o resultado do primeiro semestre (US$ 39,141 bilhões). Somados os dois valores, a previsão para o ano é de US$ 77,854 bilhões, ou 35% a menos do que foi vendido ao exterior em 2008 (US$ 119,775 bilhões).

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Mais de 8.000 empresas quebraram no 1º semestre no Japão

08/07/2009
da France Presse, em Tóquioda Folha Online
Mais de 8.000 falências de empresas foram registradas no Japão nos seis primeiros meses deste ano. Segundo estudo publicado nesta quarta-feira, a quebradeira ocorreu devido às dificuldades de financiamento no setor da construção e à queda da atividade entre os terceirizados da indústria.
O número de companhia que quebrou por dívidas de pelo menos 10 milhões de ienes (US$ 106 mil) foi de 8.169 no primeiro semestre deste ano, 8,2% a mais que no mesmo período de 2008, indicou o instituto Tokyo Shoko Research.
As dívidas dessas companhias aumentaram 47,3% em relação ao ano anterior e alcançaram 4,69 trilhões de ienes.
Somente em junho, 1.422 companhias quebraram, 18,2% a mais que em maio, e a pior cifra mensal desde junho de 2002, quando fecharam 1.439 empresas.
Apesar dos resultados das grandes empresas, como as montadoras, estarem melhorando, as companhias menores continuam atravessando grandes dificuldades e dependem da ajuda governamental em forma de garantias de crédito, indica o texto.
FMI
O FMI (Fundo Monetário Internacional), segundo relatório divulgado nesta quarta-feira, elevou em 1,2 ponto percentual a previsão de crescimento para o Japão, a segunda maior economia mundial, que deverá atingir 1,7% em 2010.
Por outro lado, apesar de ter alterado para cima a previsão de crescimento mundial para 2010, o órgão reduziu ainda mais a previsão de recuo do PIB (Produto Interno Bruto) global para este ano.
A entidade prevê uma contração de 1,4% para o PIB global em 2009 –na leitura de abril a previsão era de queda de 0,1%. Já para 2020, aumentou em 0,6 ponto percentual, para um crescimento de 2,5%.

Fonte: Folha Online

sábado, 18 de julho de 2009

Entenda a crise com o mercado imobiliário nos EUA

da Folha Online
Os mercados ao redor do mundo estão preocupados com o setor imobiliário nos Estados Unidos, que atravessou um "boom" nos últimos anos. O medo principal é sobre a oferta de crédito disponível, já que, há algumas semanas, foi detectada uma alta inadimplência do segmento que engloba pessoas com histórico de inadimplência e que, por conseqüência, podem oferecer menos garantia de pagamento --é o chamado crédito "subprime" (de segunda linha).
Justamente por causa do alto volume de dinheiro disponível ultimamente, o "subprime" foi um setor que ganhou força e cresceu muito. A atual crise, assim, é proporcional à sua expansão.
Como os empréstimos "subprime" embutem maior risco, eles têm juros maiores, o que os torna mais atraentes para gestores de fundos e bancos em busca de retornos melhores. Estes gestores, assim, ao comprar tais títulos das instituições que fizeram o primeiro empréstimo, permitem que um novo montante de dinheiro seja novamente emprestado, antes mesmo do primeiro empréstimo ser pago.
Também interessado em lucrar, um segundo gestor pode comprar o título adquirido pelo primeiro, e assim por diante, gerando uma cadeia de venda de títulos.
Porém, se a ponta (o tomador) não consegue pagar sua dívida inicial, ele dá início a um ciclo de não-recebimento por parte dos compradores dos títulos. O resultado: todo o mercado passa a ter medo de emprestar e comprar os "subprime", o que termina por gerar uma crise de liquidez (retração de crédito).
No mundo da globalização financeira, créditos gerados nos EUA podem ser convertidos em ativos que vão render juros para investidores na Europa e outras partes do mundo, por isso o pessimismo influencia os mercados globais.
O estopim para a tensão mundial foi justamente uma notícia vinda da Europa, de que o banco francês BNP Paribas, um dos principais da região, havia congelado o saque de três de seus fundos de investimentos que tinham recursos aplicados em créditos gerados a partir de operações hipotecárias nos EUA. A instituição alegou dificuldades em contabilizar as reais perdas desses fundos.
O mercado já monitorava há meses os problemas com esses créditos imobiliários. Quando a inadimplência dessas operações superou as expectativas, empresa após empresa nos EUA relataram problemas de caixa.
Os investidores, então, começaram a ficar preocupados com o tamanho do prejuízo. Principalmente porque ninguém sabe, até hoje, quanto os bancos e fundos de investimento têm aplicados nesses créditos de alto risco. E o caso do Paribas sinalizou que esses problemas e medos haviam atravessado as fronteiras.
Esse desconhecimento geral começou a provocar o que se chama de crise de liquidez (retração do crédito) no sistema financeiro. Num mundo de incertezas, o dinheiro pára de circular --quem possui recursos sobrando não empresta, quem precisa de dinheiro para cobrir falta de caixa não encontra quem forneça.
Para socorrer os mercados financeiros e garantir que eles tivessem dinheiro para emprestar, os principais bancos centrais do planeta --o BCE (Banco Central Europeu), o Federal Reserve (Fed, o BC americano) e o Banco do Japão, além de entidades da Austrália, Canadá e Rússia-- intervieram e liberaram bilhões de dólares em recursos aos bancos. O medo é que com menos crédito disponível, caia o consumo e diminua o crescimentos das economias.
Como a crise americana provoca aversão ao risco, os investidores em ações preferem sair das Bolsas, sujeita a oscilações sempre, e aplicar em investimentos mais seguros. Além disso, os estrangeiros que aplicam em mercados emergentes, como o Brasil, vendem seus papéis para cobrir perdas lá fora. Com muita gente querendo vender --ou seja, oferta elevada--, os preços dos papéis caem.
Fonte: Folha Online

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Recessão leva 90 milhões de pessoas à extrema pobreza, diz ONU

06/07/2009
Por Robert Evans
GENEBRA (Reuters) - A recessão econômica reverteu 20 anos de declínio da pobreza mundial e deve colocar em 2009 mais 90 milhões de pessoas no ranking dos que passam fome no planeta, um aumento de seis por cento em relação aos dados atuais, informou a ONU nesta segunda-feira.
A estimativa, apresentada num relatório sombrio sobre um programa desenvolvido há dez anos pela ONU para conduzir países pobres ao desenvolvimento até 2015, indica que 17 por cento dos 6,8 bilhões de habitantes do mundo estarão classificados como extremamente pobres no fim de 2009.
“Em 2009, entre 55 a 90 milhões de pessoas a mais do que o previsto antes da crise estarão vivendo em extrema pobreza”, diz o relatório, apresentado em Genebra pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon.
Intitulado “Relatório de Metas de Desenvolvimento do Milênio”, o documento também alerta que o recente declínio na ajuda externa - apesar das promessas de países ricos de aumentar o fluxo de recursos - provavelmente vai causar mais doenças e agitação social no hemisfério sul.
Em um discurso no Conselho Econômico e Social da ONU (Ecosoc, na sigla em inglês), Ban fez um apelo às nações industrializadas do Grupo dos Oito para que aumentem a ajuda, especialmente para a África, no próximo ano, dizendo que as promessas feitas por eles anteriormente ficaram aquém do anunciado.
“Faço um chamado ao G8 para explicitar, país por país, como os doadores ampliarão a ajuda à África no próximo ano”, disse Ban em um discurso voltado para o encontro do G8 entre 8 e 10 de julho, em Aquila, cidade no centro da Itália, do qual ele participará.
“A credibilidade do sistema internacional depende de quanto os doadores aportarão”, acrescentou. “A decência humana e a solidariedade mundial exige que nos unamos pelos pobres e os mais vulneráveis entre nós”, afirmou Ban, em outra reunião, mais tarde.
Em uma cúpula na Escócia, em 2005, líderes do G8 prometeram elevar a assistência aos países em desenvolvimento a cerca de 50 bilhões de dólares até 2010, da qual metade iria para a África. Mas a ajuda continuou sendo de pelo menos 20 bilhões de dólares a menos do que a meta fixada em Gleneagles, na Escócia, disse ele.
Os recursos poderiam ajudar a mudar muitas vidas, mas o atraso na entrega combinado às mudanças climáticas e à crise financeira estão reduzindo o progresso nos países pobres, afirmou Ban no início de três semanas de reuniões do Ecosoc, em Genebra.
As pessoas que vivem na pobreza - definida pela ONU como as que têm rendimentos de menos de 1,25 dólares por dia - já sofreram bastante com a crise financeira e econômica nos últimos dois anos.
De acordo com dados da ONU, em 1990 a proporção de pessoas que passavam fome era de 20 por cento da população mundial, mas em 2005 caíra para 16 por cento - número que refletiu o aumento da prosperidade, especialmente na Ásia, estimulada pela expansão do comércio mundial.
A reversão começou em 2008, em parte como consequência do aumento dos preços dos alimentos no mundo, diz o relatório. Embora o custo dos produtos básicos tenha voltado a cair por volta do fim do ano passado, isso não tornou os alimentos mais acessíveis para a maioria das pessoas no mundo.
(Reportagem adicional de Stephanie Nebehay e Laura MacInnis)
Fonte: O GLOBO

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Lula e Collor?

Bem, vocês também viram isso?
Ou por acaso estou ficando louco?
Senão mudarei o nome do blog para El Loco... rsrs

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu nesta terça-feira elogiar o "bom comportamento" dos senadores Fernando Collor de Melo (PTB-AL) e Renan Calheiros (PMDB-AL). Em discurso durante uma visita à pequena cidade de Palmeira dos Índios, no interior de Alagoas, Lula fez questão de dizer que Collor e Renan dão sustentação aos trabalhos do governo no Senado. O presidente não economizou nos elogios à dupla.

Lula chegou, inclusive, a se comparar a Collor, ao mencionar a popularidade que ostenta entre os nordestinos. Até o ex-presidente Juscelino Kubitschek entrou na comparação. "Não era habitual neste país os presidentes percorrerem o Brasil. Além do Collor que é de Alagoas, o único presidente a vir aqui foi Juscelino Kubitschek", disse Lula.
A troca de elogios poderia ser normal se, durante a campanha eleitoral de 1989 para a presidência, Lula e Collor não tivessem se enfrentado nas urnas e nos debates televisivos. Em sua campanha, Collor colocou o depoimento de uma ex-namorado do atual presidente, Miriam Cordeiro, que denunciou que Lula tentara convencê-la a fazer um aborto para impedir o nascimento de uma filha do casal, Lurian.
Lula também acusou o adversário de causar prejuízos aos cofres públicos alagoanos enquanto Collor esteve a frente do governo. A artilharia era pesada e havia em suas linhas de combate dossiês de ambas as partes com acusações desde simulação de pobreza a envolvimento com mortes e drogas.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Mercados deverão quebrar em outubro, diz economista

Qua, 08 Jul, 2009
SÃO PAULO - A ligeira melhora dos índices acionários reflete a expectativa vigente no mercado de que o pior já faz parte do passado, à medida que crescem sinais acerca de um início da recuperação, explicitada por indicadores econômicos positivos. Contudo, se o previsto não se tornar concreto, como a renda variável deverá reagir?
Para Enzio von Pfeil, CEO (Chief Executive Officer) do EconomicClock.com, os mercados acionários podem quebrar no próximo mês de outubro, ao passo que a tão sonhada recuperação econômica poderá ser postergada, em um ambiente futuro no qual pacotes de estímulo não surtirão mais efeitos e com maior volume de posições short.
Sem esperança
“O panorama econômico pode se tornar pior e esses ‘green shoots’ se transformarão em ‘black shoots’, culminando provavelmente numa quebradeira em outubro”, prevê o economista, em entrevista à rede televisiva CNBC.
Após sinais de esperança, a sobriedade deverá voltar à tona. “As pessoas aceitarão finalmente que as taxas de desemprego terão que continuar subindo e que a produtividade terá que permanecer em queda”. À luz da junção entre elevado desemprego e excesso na oferta de bens, Pfeil revela um tripé para fundamentar a quebra de outubro.
Sem munição, vendido e consoante com a história
Primeiramente, o economista mostra descrença ao olhar no horizonte, acreditando que a recuperação econômica não virá tão cedo e que os governos não serão capazes de continuar municiando o mundo com pacotes de estímulos econômicos, dados os déficits públicos crescentes. “Até a China deverá ficar sem munição”, completa, a despeito das reservas expressivas e da alta taxa de poupança.
Conforme o viés do analista e, explicitando o segundo pilar do tripé, as mesas de operações ganharam dinheiro com a recente valorização dos mercados acionários, mas “a única coisa que acontecerá será grande, enorme posição short”.
Quanto ao terceiro fator, um motivo sazonal. “Por mais estúpido que soe, normalmente é quando a quebra ocorre, em outubro. Não posso dizer o porquê”, observa, de olho na série histórica.
Começa nos EUA
Caso a quebra se concretize, Pfeil prevê que esta se iniciará em Wall Street e que surtirá mais efeitos negativos em mercados do Ocidente do que nos da Ásia.
Fonte: Fim dos Tempos

domingo, 12 de julho de 2009

Secretária da Receita é demitida por Mantega

da Folha de S.Paulo, em Brasília
O ministro Guido Mantega (Fazenda) demitiu a secretária da Receita Federal, Lina Maria Vieira, em razão do desgaste causado ao governo na disputa do órgão com a Petrobras envolvendo a forma de recolhimento de impostos pela estatal.
A Folha apurou que Mantega citou, entre as justificativas para a saída de Lina Vieira, reclamações que teria recebido do Planalto, entre elas da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). O governo estava descontente com a decisão da Receita de investigar a Petrobras. Oficialmente, a Fazenda não comentou o assunto. A saída será oficializada nos próximos dias.
O desgaste de Lina Vieira, que foi informada na quinta de sua demissão, começou em maio, quando se descobriu que a Petrobras fez mudança contábil que proporcionou a redução de R$ 4,3 bilhões em pagamento de tributos. Em nota divulgada à época, a Receita citou a legislação que disciplinava a matéria e, em tese, vedava a manobra da estatal. Esse movimento foi considerado desastroso para a secretária, que passou a ser bombardeada nos bastidores do governo.
A partir desse episódio, a oposição começou a defender uma CPI da Petrobras, que será instalada na terça, e travou embate com o governo com troca de acusações de ambos os lados. Lula e a própria Dilma saíram em defesa da estatal. O presidente chegou a dizer que a oposição agia de modo "irresponsável" ao insistir na CPI.
Depois da primeira nota sobre o caso, a Receita ainda tentou contornar a polêmica ao dizer que não havia tratado especificamente do caso da Petrobras, mas o gesto não foi suficiente para esconder a divergência que havia entre o órgão e a estatal. A Petrobras está sob fiscalização da Receita e foi notificada para que entregue documentos em sua defesa.
Lina Vieira também vinha sendo criticada por decisões administrativas. Lula chegou a questionar Mantega sobre a atuação da Receita. Uma das preocupações do presidente é que a queda de quase 7% registrada na arrecadação entre janeiro e maio não seja resultado só da crise mas de problemas no fisco, como a fiscalização.
O nome do novo secretário deve ser anunciado nesta semana. Entre os prováveis substitutos, estão o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Machado, que hoje já comanda informalmente a Receita. O presidente do INSS, Valdir Simão, e o ex-secretário de Fiscalização Paulo de Souza são citados como alternativas.
A troca no comando da Receita é feita 11 meses depois da substituição de Jorge Rachid, que deixou o cargo criticado por ser muito independente e resistir a implementar políticas defendidas por Mantega.
O principal fiador da ex-secretária no governo era Machado. Secretário-executivo da Fazenda, ele foi o responsável pela montagem da nova equipe da Receita e, com o enfraquecimento de Lina Vieira, passou a interferir no dia a dia do órgão, inclusive despachando com subordinados da secretária.
Para a oposição, a saída da secretária é sinal de que há irregularidades na estatal. "Se o governo adota uma posição como essa, de demitir a secretária por uma atitude correta que ela tomou [de fiscalizar], está claro que é necessária uma investigação", diz José Agripino Maia (RN), líder do DEM no Senado.
Appy deve sair

Outra substituição que está sendo preparada é a do secretário extraordinário de Reformas Econômico-Fiscais, Bernard Appy. Segundo a Folha apurou, ele deixará o cargo por iniciativa própria por estar insatisfeito com o encaminhamento do projeto da reforma tributária, que está parado no Congresso. Appy fez o projeto, que inclui a desoneração da folha de pagamento. Mas Mantega fala em adotar a medida isoladamente --Appy é contra.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Boas oportunidades

Hoje apresento a vocês alguns sites que pagam por visualização de anúncios, eles simplesmente fazem a intermediação entre anunciantes e consumidores. Em breve colocarei á disposição de vocês os comprovantes dos pagamentos recebidos de alguns deles, é muito importante sabermos as procedências dos sistemas de ganho que estamos dispostos a participar.

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quinta-feira, 2 de julho de 2009

9 recomendações para controlar seu dinheiro

1. Estabeleça metas específicas
Economizar é mais fácil quando se tem metas claras
Comprar uma casa
Aposentar-se
Enviar seus filhos para a universidade
Viajar
Para desenvolver um plano sólido, essas metas devem ter um prazo e um valor fixos. Depois de anotar e quantificar suas metas, você precisa colocá-las em ordem de prioridade. Você pode descobrir, por exemplo, que poupar para uma casa é mais importante que comprar um carro novo. Qualquer que seja seu objetivo, seja específico. Calcule quantas semanas ou meses há entre hoje e a data que deseja atingir a sua meta. Divida o custo estimado pelo número de semanas ou meses. Esse é o valor que terá que poupar a cada semana ou mês para guardar o montante desejado. Lembre-se, uma meta é um sonho para o qual você determinou um prazo.
2. Invista parte de sua renda
Economize e invista um percentual (de 5% a 10% de sua renda bruta anual. Isto pode ser mais difícil do que parece, portanto, procure criar um orçamento sólido que lhe permita monitorar seus gastos e planejar como começará a economizar. Uma vez controlados seus gastos, passe uma quantia mensal para sua conta-poupança. Em alguns casos, começar a economizar regularmente significa transferir automaticamente uma parte de seu salário para uma conta-poupança ou para um fundo de investimentos.
3. Mantenha um fundo de emergência
Antes de aplicar suas economias novas em investimentos voláteis e difíceis de resgatar, você deve ter certeza de que tem pelo menos um valor equivalente a um período de três a seis meses de gastos guardado em um fundo de emergência para se manter em caso de tempos difíceis. Manter a liquidez de seu dinheiro evitará desfazer-se de investimentos quando seu preço está baixo e também garantirá que você sempre poderá dispor rapidamente desses recursos.
4. Pague sua conta do cartão de crédito
Se você quer economizar, mas tem ao mesmo tempo um saldo grande no seu cartão de crédito, a uma taxa de juros de, por exemplo, 14%, tente liquidar essa dívida o mais rapidamente possível Depois de pagar seus cartões de crédito, use-os apenas para conveniência e pague o valor total todos os meses.
5. Faça seguros adequados para a sua família
Uma despesa muito grande, uma enfermidade ou um acidente podem ser devastadores do ponto de vista financeiro se você não tiver o seguro apropriado. A chave do seguro é cobrir apenas aquelas perdas financeiras que podem ser muito grandes para você enfrentar sozinho. Se alguém depende dos seus rendimentos, você precisa de seguro de vida apropriado. A cobertura por incapacidade de longo prazo também será tão importante quanto seu salário. Você também deve garantir uma cobertura adequada de responsabilidade civil nas apólices de seguro para casa e carro. Para economizar nos prêmios anuais, é possível aumentar a sua franquia de seguro ou eliminar cobertura dupla. E quando você comprar um seguro – de vida, casa, invalidez ou carro - busque sempre diferentes opções e compre seguro apenas de empresas conhecidas.
6. Compre uma casa
Comprar um bem como uma casa proporcionará segurança a você e à sua família. Ainda que seja um gasto considerável, é um investimento que lhe dará importantes benefícios. Ao comprar uma casa, você deve considerar uma série de fatores para decidir que tipo de crédito utilizará.
7. Aproveite os benefícios do fundo de pensão do empregador e do fundo de aposentadoriapúblico (Instituto Nacional do Seguro Social - INSS)
Caso seu empregador ofereça um fundo de pensão que requer o investimento mensal de um valor determinado do seu salário, aproveite, porque a empresa frequentemente investe um valor igual ao seu investimento. Investimento no fundo de pensão significa que seus recursos podem aumentar num ritmo muito mais rápido do que qualquer outra forma de investimento.
8. Diversifique seus investimentos
Na hora de lidar com os riscos para realizar o potencial máximo dos seus rendimentos, vale a pena diversificar. Em primeiro lugar, você deve diversificar entre as três primeiras classes de ativos: dinheiro, ações e títulos. Depois de montar uma estratégia de alocação entre esses três investimentos, é importante diversificar em cada ativo. Isso significa comprar múltiplas ações dentro de uma variedade de indústrias e adquirir títulos com diferentes vencimentos. Todos os investimentos oferecem certo nível de risco e retorno. A diversificação reduz o risco desnecessário ao dividir seu dinheiro em vários investimentos. Além da diversificação, a única estratégia mais eficaz é investir de maneira contínua ao longo do tempo, com uma perspectiva de longo prazo.
9. Escreva um testamento
Uma pessoa capaz pode dispor dos seus bens e direitos, declarar ou fazer cumprir deveres depois da sua morte através de um testamento. Existem várias formas de escrever um testamento, mas o mais comum é o testamento público aberto, registrado em Cartório, cujas cláusulas obedecem a vontade da pessoa em dispor dos seus bens, direitos e obrigações. Você também pode consultar um advogado para encontrar formas de elaborar testamentos e decidir qual é o mais conveniente para você. A informação mais importante para elaborar um testamento no Brasil é: você não poderá dispor de mais de 50% dos seus bens.
Quando não existe testamento, os bens são repartidos entre aqueles considerados por direito seus herdeiros: os descendentes (filhos, netos), cônjuges, parceiro de coabitação quando houver reconhecimento de união estável, ascendentes (pais, avós) e parentes colaterais (irmãos, tios, sobrinhos, etc.) até o quarto grau. Somente na falta de qualquer desses parentes a herança será outorgada ao Estado. Dessa maneira, é importante elaborar um testamento para fazer valer a sua vontade e não deixar desamparadas as pessoas que deseja apoiar, começando por um inventário dos bens, decidindo quem vai herdá-los e sempre, quando um menor de idade estiver envolvido, deixar bens suficientes para sua subsistência e nomear um tutor que pode representá-lo exclusivamente